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terça-feira, 19 de abril de 2011

VERDADEIROS HERÓIS DA PÁTRIA, PARABÉNS PELO DIA DO ÍNDIO!




Os verdadeiros Heróis da Pátria Brasil estão a pelear, diariamente,
por sua sobrevivência!
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Dia do Índio é dia de relembrar o passado, enaltecer o legado e toda a galhardia do gentio que nutria zelo e amor febril pelo imenso Brasil. Eram os donos da terra; restou-lhes o que encerra o Dezenove de Abril! Protestos ao desrespeito, à desconsideração, à toda exploração do seu peculiar jeito, pois tudo o que é feito em seu nome é em vão; as riquezas de seu chão, seus heróis, sua memória, a sua real História é fruto de apropriação! Aos índios do Sul, pampeiros, formadores do gaúcho, que aguentaram o repuxo no Pago Sul-brasileiro demarcando o fronteiro limite sul-rio-grandense frente ao vizinho platense, fica a nossa gratidão pela miscigenação e a índole valente! É de se agradecer aos Minuanos, Charruas, que trançaram lanças, puas, para o Rio Grande nascer, além de nos fornecer no folclore, na tradição, a sua contribuição, seja no vocabulário como no ato agrário de um churrasco de chão! Ao nosso Povo Guarani, que hoje é brasileiro, desde o entreveiro ocorrido por ali, passando, a partir daí, a pertencer à nação que assumiu a região em mil oitocentos e um, gratos pelo sabor dum espumado chimarrão! E ao Herói Guarani José Sepé Tiaraju, que não era índio cru porque é desde guri instruído pelo pa’y pra chefiar sua nação, devemos exaltação, não como Herói do Brasil, mas como um índio viril cumpridor da sua missão! Pois em terras de Espanha a Companhia de Jesus fazia ali também jus à já história sanha de intentar na campanha da evangelização a conquista de um chão, com seu padre-militar ao Guarani explorar na busca por expansão! O Capitão Comandante, que não era brasileiro, foi Herói Missioneiro ao fazer o seu levante; leva seu povo adiante, com honra, fibra, entono, deixado no abandono pela Ordem de Assunção, e grita, de lança na mão: a minha terra tem dono! A força luso-espanhola, com tratado de fronteiras, avança suas fileiras e a parte sul assola; na resistência embola os guerreiros do capitão, o qual, numa incursão, no peito leva um lançaço, na cabeça um balaço: jaz um herói, morto no chão! É a partir de Caiboaté, São Gabriel, Sanga da Bica, que Sepé beatifica entre seus índios de fé; muito mais do que um pajé virou na literatura um símbolo, uma figura meio sobrenatural, um guerreiro angelical gravado em escultura! Mas o Herói Missioneiro, o Índio Santo Guarani, sairá de sua ibi, sem ser um sul-brasileiro, para ser o Primeiro Caudilho Rio-grandense, mesmo de área platense e não sendo brasileiro; no ato politiqueiro surge outra apropriação do símbolo duma nação pelo branco interesseiro! E como sempre o fez, Norte a Sul, Leste a Oeste, além da morte, da peste, levou-lhes a insensatez e a sua estupidez ao explorar seus valores, seus heróicos peleadores, a sua crença natural, perpetuando-lhes o mal na condição de senhores! Interesses do presente a explorar o passado; para nichos de mercado, turismo maledicente, romantizaram um ente, santificaram o mito, alteraram o seu fito, o registro cronológico; e com fim ideológico roubaram até o seu grito! Hoje, o índio guerreiro luta é por seu direito exigindo o respeito deste seu país inteiro, pois não é um estrangeiro a requerer outro chão; pede é melhor condição na vida que ele encerra na mata, campo e serra; que o desenvolvimento não sonegue o alimento aos donos de nossa terra! O Dia do Índio é dia também de se reparar, corrigir, retificar a deturpada História, oposta, contraditória, no Dezenove de Abril, desconcertando o ardil, elegendo os altaneiros, os reais, os verdadeiros Heróis da Pátria Brasil! (HERÓIS DA PÁTRIA, de José Itajaú Oleques Teixeira)

http://www.bombachalarga.org

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Pesquisas de Paixão Cortes preservaram tradições gaúchas


Cortes conciliou trabalho de agrônomo com o de pesquisador de folclore. Grupo ia atrás de idosos que revelassem modo antigo de vida dos gaúchos.


As músicas, danças e outras tradições preservadas nos CTGs eram praticamente desconhecidas quando o movimento se iniciou.


A recuperação delas foi trabalho de pouca gente e, nele, Paixão Cortes teve um destaque especial. Conciliando seu trabalho de agrônomo com o de pesquisador de folclore, ele saiu pelo interior do Rio Grande do Sul atrás de pessoas idosas que lhe revelassem o modo antigo de vida dos gaúchos.


Com o CTG 35 em funcionamento, Paixão e outros colegas foram participar de uma festa de gaúchos no Uruguai. Viram apresentação de danças e músicas, comida típica, vestuário, tudo próprio da região.


Ficaram mordidos. Começaram, então, uma busca da cultura de raiz do povo gaúcho, uma empreitada particular sem apoio de governo ou patrocínio comercial. “Fomos chegando em cada cidade, conversando sempre com pessoas antigas, de 70, 80 e 90 anos, e fomos anotando e registrando todos seus elementos”, diz Paixão. Nos primeiros anos, só contavam com um caderninho de notas.


Depois, chegaram gravadores primitivos. No primeiro deles, a fita era de papel. Qualquer pequeno choque ou esbarrão, o papel rasgava. Depois vieram os gravadores de rolo e as fitas magnéticas. De qualquer forma, havia gravação só do som. Os passos da dança, a coreografia e os movimentos, isso tinha de ser retido na memória. Quando chegou o filme Super-8, foi um avanço enorme.


Os gravadores comuns registravam o som, e a gravadora Super-8 retinha os movimentos. A primeira dança que Paixão gravou foi a do pezinho, que, para ele, foi um, sinal de que muita coisa melhor viria.


O entusiasmo dobrou. Normalmente, Paixão veste roupa comum e até se incomoda com pessoas que exageram no tradicionalismo. Mas hoje ele tem um compromisso e precisa estar de bombacha. Mariana, sua mulher, e figurinista de roupas gaúchas femininas, o ajuda. Logo ele recomeça a história da sua "garimpagem" das coisas antigas do gaúcho.


A maioria das danças junta homem e mulher. Mas algumas, como a do facão, são só masculinas. Homem dançando com homem em um ambiente que alguns até acusam de machismo. De onde vem isso? “Os tropeiros não tinham seguimento do acompanhamento feminino. Eram só homens que saíam do Uruguai, passavam pelo litoral do Rio Grande do Sul e iam até Sorocaba.


Nesses acampamentos, entre 1700 e 1820, dançavam os tropeiros sozinhos. Então são danças só masculinas”, diz Paixão. Paixão sempre contou, em suas pesquisas, com a participação do jornalista e escritor Barbosa Lessa, já falecido.


Em função da pesquisa de folclore, qur realizava junto com seu trabalho de especialista em ovelhas da Secretaria da Agricultura, Paixão escreveu mais de 60 livros, fez discos, CDs e DVDs. Para guardar esse material, as salas de sua casa já estão repletas. Alugou recentemente um apartamento, com vários cômodos, só para isso, mas ainda está faltando espaço.


Eles pesquisavam diversos aspectos “da alma e do sentimento” do povo gaúcho. Nos intervalos da pesquisa e do trabalho como agrônomo, Paixão cantou e sapateou.


Quando o assunto é gaúcho, Paixão é quase sempre chamado como consultor. Foi assim no filme "Um Certo Capitão Rodrigo", de Anselmo Duarte. O filme é sobre um tema de Érico Veríssimo, e se passa nas primeiras décadas de 1800.


No original do livro, os gaúchos apareciam de bombacha e, em várias cenas, havia presença da gaita, da sanfona. No filme, isso é corrigido. Não havia nenhuma das duas, nesse tempo, no Rio Grande do Sul. “A bombacha só chega, exatamente, na Guerra do Paraguai.


Até então, era desconhecido na América, tanto dos uruguaios como dos argentinos”, explica. A bombacha, esse tipo de calço usado pelos gaúchos, é de origem árabe e era usada na Europa como roupa militar. Na Guerra do Paraguai, um excedente de bombachas da França foi repassado aos países da Tríplice Aliança – Argentina, Brasil e Uruguai. E por aqui ficou.


O próprio Paixão aparece no filme, fazendo o papel de pai da mocinha. O resgate da cultura campeira do Rio Grande do Sul, no embalo das pesquisas de Paixão Cortes e Barbosa Lessa, forneceu material para os CTGs funcionarem. Se, na inauguração do 35, não se conhecia nenhuma dança típica do Rio Grande do Sul, quando Paixão e Lessa fazem, em 1956, o "Manual de Danças Gaúchas", elas já eram 22.


São atualmente mais de cem, com outras - quase uma dezena - já coletadas, mas ainda não descritas e harmonizadas. Uma riqueza artística sem comparação no Brasil, mas que qualquer Estado, em certa proporção, pode também descobrir, se houver alguém para ir atrás da cultura antiga de seu povo com tanta paixão.


http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2011/04/pesquisas-de-paixao-cortes-preservaram-tradicoes-gauchas.html

CTGs fazem provas regionais para a escolha dos campeões nacionais



Na apresentação das delegações, flâmulas e bandeiras dão o ar de solenidade.

Na hora da competição, cada um quer ganhar do outro.


O sucesso dos CTGs, Centros de Tradições Gaúchas, tem pelo menos duas razões fundamentais.

A primeira é a qualidade do material de cultura resgatado pelo pioneiro Paixão Cortes e seus companheiros; as músicas, as danças e os costumes foram trazidos diretamente da memória do povo.

A segunda razão do êxito dos centros de tradição está na história da expansão de nossa agricultura nas últimas décadas. Só o avanço da agricultura explica a existência de CTGs no oeste da Bahia, em Minas Gerais, em todo o Centro-Oeste.

Os gaúchos saíram de seu estado atrás das possibilidades abertas pela domesticação do cerrado para a produção de grãos e junto com eles foi a tradição que, preservada, estava prontinha, saindo do forno.

A Fazenda Lajeado fica no município de São Francisco de Paula, no nordeste do Rio Grande do Sul.

É região dos campos de cima da serra, a 112 quilômetros de Porto Alegre. Os CTG estava agitado com a realização de provas de gado e de cavalo em um rodeio que reúne outros 36 ctgeiros da região.

São provas classificatórias para o torneio nacional.

O povo foi como pode e montou acampamento em barracas e tendas. A lona de circo reforça o espírito de festa.

Na apresentação das delegações, flâmulas e bandeiras dão o ar de solenidade. Na hora da competição, cada um quer ganhar do outro. Em uma das provas, o cavaleiro tem de receber a mensagem no chão.

Depois, monta e corre para passá-la ao outro. Às vezes, o cavalo estranha. A assistência é firme, solidária e variável.

A prova é feita nem que chova ou tenha muito barro. “Para ser sócio não é necessário morar na fazenda”, avisa Mauro Luís Bragheto, patrão do CTG. A prova do pealo consiste em laçar um animal pelas duas pernas.

Um rodeio precisa de 600 cabeças, mas está ficando difícil reunir o gado. O pecuarista empresta os animais cada vez com menor boa vontade. Por isso, há CTG que usa vaca de rodinha pelo menos nos treinamentos. Nas provas na Fazenda Lajeado, a lama espirra no tropé dos cavalos.

As mulheres dos CTGs são chamadas de prendas. Há sempre concurso entre elas. Conseguir a faixa de Primeira Prenda é o sonho de muitas participantes. Exige-se habilidade, graça e dote artístico.

A equipe de reportagem fez um teste com a estudante Juliana Pinheiro, de nove anos, candidata a Prenda Mirim sobre a Revolução Farroupilha ou Guerra dos Farrapos. Mas ela não soube responder direito.

A Revolução Farroupilha, que durou dez anos, foi um movimento do Rio Grande do Sul contra o governo imperial por causa do abandono. Chegou a ser proclamada a República de Piratini separada do Brasil. Mas Juliana se expressa de uma forma tão graciosa e agradável que fica sendo só uma questão de estudar um pouco mais para ser aprovada.

A estudante Ingrid Flores quer ser Primeira Prenda Juvenil. “Para ser Primeira Prenda, primeiro, precisa muita força de vontade, exige muito tempo e estudo. Eu acho que a beleza que conta é a que vem de dentro para fora e não de fora para dentro”, diz.

Os sócios do CTG são os peões. Também existem provas entre eles. Além da história dos gaúchos, de saber dançar e cantar, é preciso encilhar bem o cavalo. Ao misturar diversão e disputam, acontecem em todos os CTG campeonatos de ferradura e de argola.

A data mais importante para o CTG é 20 de setembro, culminando a Semana Farroupilha. Só no Rio Grande do Sul o pessoal coloca na rua uma cavalaria de 30 mil pessoas montadas. Tem festa e muitas bandeiras.

Em alguns CTGs há elementos diferentes, como a forma de cumprimento gaúcho ou uma palavra de ordem. A tabua de restrição às vezes é longa e sempre rigorosa. Existe até uma música de parabéns gaúcha para ser usada no lugar da canção de aniversário mais conhecida, que é a americana.

Há críticas para o nacionalismo gaúcho mesmo no Rio Grande do Sul. Uma delas é que o movimento romantiza o momento do passado como se nele não houvesse conflito.

Outra critica é que simplifica demais a base cultural do estado, como explica o historiador Tão Golin. “Na história do Rio Grande do Sul a gente compreende que a parte campeira, a parte do gauchismo, é apenas um dos aspectos da formação geral e complexa do Rio Grande do Sul”, esclarece o historiador.

O trabalho de resgate da cultura campeira gaúcha é muito respeitada. O gaiteiro Renato Borghetti, hoje um dos mais importantes músicos do Brasil, se considera um produto do CTG. “Eu comecei no CTG primeiro dançando e declamando.

Mas o que realmente começou a me chamar a atenção foi o som da gaita”, revela. Sempre que pode, Borghetti faz ensaio de sua banda navegando no barco de um amigo num afluente do Rio Guaíba, perto de Porto Alegre.


segunda-feira, 11 de abril de 2011

GAÚCHO FARRAPO












Centro de Tradições Gaúchas completa 63 anos de idade


O CTG surgiu de um rompante juvenil.

Hoje, é o movimento de cultura popular brasileira mais organizado.

Do Globo Rural



Em abril, o primeiro Centro de Tradições Gaúchas (CTG) criado no Brasil completa 63 anos de idade. É o 35 CTG, que fica em Porto Alegre. Surgido de um rompante juvenil, o CTG se transformou no que é provavelmente o maior movimento de cultura popular, organizado e centralizado, do país.


Muitas cidades têm uma estátua como símbolo, mas, em Porto Alegre, há duas particularidades: a estátua foi escolhida em uma eleição com mais de 500 mil votos e foi baseada em um modelo vivo, uma pessoa do mundo rural, Paixão Cortes. “É bom ser estátua, mas é melhor estar vivo”, diz.


A forma em gesso do laçador, vista na oficina do escultor Antônio Caringi, ficou pronta em 1954. Quatro anos, foi inaugurada em bronze, junto à entrada de Porto Alegre para quem chegasse pela BR-116. Em 1977, uma foto mostra Paixão se pondo diante do laçador da bronze para mostrar como são bem parecidos o modelo e a estátua.


Mas o que fez Paixão Cortes para se transformar em monumento em vida? “Dancei, cantei, sapateei e tenho a minha família. Fora esses aspectos artísticos, duas coisas eu distingo”, afirma. Estamos indo para uma criação de ovelhas, cenário da primeira coisa que o Paixão fez. É do tempo em que ele, depois de formado em agronomia, era especialista em ovinos da Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul.


A tosquia tradicional de ovelha no estado era sempre feita com uma tesoura, em um corte denominado “de martelo”. Paixão foi contra esse corte porque, além de ter de amarrar as quatro patas da ovelha e eventualmente feri-Ia, produzia lã de segunda linha. E o tosador, ficando em posição incômoda, rendia pouco. Introduziu, então, a tosa por maquininha, sistema que conheceu por meio de ovinocultores australianos. “O segredo da técnica é o ovino não botar a pata firme. Ele não tem como se apoiar, e, consequentemente, não levanta. É só um jogo de pernas”, diz Paixão.


Em seu livro sobre ovinos, da mesma época, ele propôs especiais da carne de cordeiro e formas de melhor aproveitá-Ia. Para lembrar a segunda coisa mais importante de sua vida, Paixão, aos 85 anos, monta de puxa uma linha de sete cavalos arriados, vazios. Repete a caminhada que fez em 1947,entre o Colégio Júlio de Castilhos e o centro de Porto Alegre.


Ele e mais sete estudantes tinham se vestido de gaúchos, e foram os oito participar de um cortejo que acompanhava os restos mortais de um herói da Guerra dos Farrapos. Esse conflito, que os gaúchos preferem chamar de Revolução Farroupilha, foi um movimento contra o Império na primeira metade do século XIX e que durou dez anos. Aqueles oito estudantes queriam que, na solenidade, houvesse uma escolta de honra, gaúcha, típica. Parecendo hoje coisa simples, aquele gesto, na época, soava extravagante.


Já em sua casa, um apartamento classe média em Porto Alegre, Paixão parece receber de volta a energia da juventude quando relembra aquele fato. “Passou uma pessoa desavisada que me viu com roupas típicas e gritou para mim ‘o carnaval já terminou, palhaço, que fantasia é essa?’”, diz.


Vindo do campo, o estudante Paixão estranhava, na cidade grande, o preconceito que havia contra o gaúcho, isto é, o homem simples da estância, da lida com gado. “Bota, bombacha, lenço no pescoço, na nossa cidade, capital do Rio Grande do Sul, eram vistos como maus elementos.


Não entrava em um clube, era proibido de entrar no cinema e até na rua era mal vista. Se tomava condução, um bonde, não podia sentar”, afirma. Resolveram então fundar uma entidade, em 1948, para cultuar a história e a cultura do Rio Grande, principalmente em relação ao mundo rural.


Foram três dias de reunião só para escolher o nome. Afinal, veio o batismo: 35 CTG. CTG, de Centro de Tradições Gaúchas. 35, para lembrar 1835, ano do início da Revolução Farroupilha. Mas a idéia, três anos depois da fundação, não estava dando muito certo. “Vivi grandes emoções aqui.


Uma delas foi quando um cidadão, que tinha sido patrão aqui da casa, me procurou e falou que estava com uma missão muito triste para ser cumprida, que precisava fechar as portas do CTG 35. Estava com dívidas e não tinha sede. Falei ‘não faça isso, pelo amor de Deus. Precisamos lutar’”, afirma o agricultor Ody Pedro. Começou , então, um movimento de pessoas e recursos tão forte que, não só o 35 não fechou, como passaram a surgir CTGs não só no Rio Grande do Sul, mas no país inteiro.


Hoje, existem em quase todos os estados. A relação de CTGs por estado é: Roraima, 1; Acre, 1; Amazonas, 3; Rondônia, 33; Tocantins, 1; Rio Grande do Norte, 1; Bahia, 5; Goiás, 10; Mato Grosso do Sul, 19; Mato Grosso, 19; Espírito Santo, 1; Rio de Janeiro, 7; Minas Gerais, 2; São Paulo, 28; Paraná, 255; Santa Catarina, 586; Rio Grande do Sul, 1.611.


Há 12 no exterior. No Brasil, os CTGs movimentam pessoas e recursos. Erival Bertolini, dirigente nacional do movimento, lembra que os Centros têm áreas esportivas, recreativas e sociais e campeiras. Fixando-se, porém, apenas no aspecto artístico, músicos envolvidos, dançarinos de danças típicas e participantes de fandangos, com roupas a caráter, o número de pessoas é grande, mais de 1 milhão.


Fonte :


http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2011/04/centro-de-tradicoes-gauchas-completa-63-anos-de-idade.html


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Hino Riograndense



Autor
Joaquim José Mendanha


Interpretação por
Wilson Paim

Como a aurora precursora
do farol da divindade,
foi o Vinte de Setembro
o precursor da liberdade.

Estribilho:
Mostremos valor, constância,
nesta ímpia e injusta guerra,
sirvam nossas façanhas
de modelo a toda terra.

Entre nós revive Atenas
para assombro dos tiranos;
sejamos gregos na glória
e na virtude, romanos.

Mas não basta p'ra ser livre
ser forte, aguerrido e bravo,
povo que não tem virtude
acaba por ser escravo.