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Turismo tradicionalista e cultural



O município de Passo Fundo, por sua localização, estrutura de saúde, comercial, infra-estrutura e aeroporto com vôos diários para São Paulo e Porto Alegre, tem um grande potencial de desenvolvimento na área do turismo, pois no raio de 100 Km estima-se que estejam mais de 2.000.000 milhões de habitantes, e no raio de 200 km, em torno de 5.000.000 milhões de habitantes, o que pela facilidade de acesso e ofertas nas áreas da educação, saúde e comércio torna-se referência também para exploração de vários segmentos do turismo, entre eles o turismo cultural.

O turismo cultural e tradicionalista se manifesta com intuito de valorização e divulgação da cultura e costumes gaúchos, reafirmar esta cultura e costumes como ferramenta pedagógica capaz de transformações no meio social, através do intercâmbio entre as pessoas de vários locais do estado e do país que por aqui passam durante a realização de inúmeros eventos, em especial os munícipes e população regional dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, bem como visa difundir o município como alternativa turística, ratificando a vocação local de “Capital Nacional da Literatura”, onde acontece a Jornada Nacional de Literatura, evento cultural mais importante, além de outros relacionados à cultura que aqui acontecem como Festival Internacional do Folclore e Romaria de Nossa Senhora Aparecida e Rodeio Internacional de Passo Fundo.

Passo Fundo é destaque nacional e internacionalmente como pólo cultural. Destacando-se principalmente quanto ao cultivo das tradições gaúchas que oportuniza ainda, o intercâmbio com expoentes da cultura tradicional dos países vizinhos, mostrando nosso folclore, disseminando valores culturais e alavancando interesses recíprocos em diversas áreas.

As expressões tradicionalistas surgem com a finalidade de cultuar as tradições do Rio Grande do Sul e transmiti-las para aqueles que não têm oportunidade de melhor conhecê-la, acredita-se que através das demonstrações campeiras (Tiro de Laço e Gineteadas), Artísticas (concurso de trovas, chula, danças e declamações), Musicais (Shows com artistas locais e regionais) pode-se desenvolver um trabalho cultural de sensibilização e discussão de nossos costumes e resgate de valores adormecidos no seio de comunidade. A valorização destas artes, difundindo costumes do estado, sua história, suas características, acionando a preservação das tradições rio-grandenses através destas ações, contribuem para o fortalecimento do movimento tradicionalista e promovem o Rio Grande do Sul no cenário cultural.

A Cultura ganha espaço em Passo Fundo também em função do despreendimento e participação de forma ativa de sua população, que interagem com eventos específicos literários, como Jornada de Literatura e Feira de Livro, bem como por ações culturais que se traduzem em uso de espaços públicos e privados como teatros através de peças locais e nacionais que por aqui passam, atraído o interesse da população local e regional que ao município convergem. Neste contexto, estão ainda, atividades relacionadas à dança em seus mais variados estilos através da realização da Passodança e realização da festa popular nacional que é o Carnaval de Rua, já tradicional no contexto regional. Passo Fundo é referência ainda, por ser uma cidade que abriga importantes espaços culturais que dialogam com a cultura através da preservação das referências históricas e regionais que constituíram o município e foram preservados em prédios históricos, monumentos, praças e museus que contam a história regional, das artes visuais e até o museu Internacional de Bonecas.

O regionalismo não é uma forma de fechar-se ao mundo, mas, antes, uma forma de ir ao encontro dele, vestidos de nossas fantasias, condecorados com nossos mitos, nítidos em nossa identidade sulina. “Creio mais na lenda que na história, pois a lenda é uma ideação que se torna realidade. E a história é uma verdade eivada de distorções”, refletia Jean Cocteau. Somos cativos de nossos mitos, fiéis aos nossos símbolos, súditos de nossa grande lenda. As manifestações culturais e tradicionalistas que aqui ocorrem visam preservar este imaginário lúdico que nos dá identidade em qualquer pago que andemos, com satisfação ao usar a pilcha, com orgulho de ser gaúcho.



Mário de Andrade, com a respeitabilidade de sua critica, apontava “a cultura gaúcha como a que apresenta uma maior identidade de princípios, uma forte e louvável unidade”, portanto, realizar e difundir ações culturais e tradicionalistas com todas as dificuldades que possam existir, embora ausentes da grande mídia, da glamorização do sucesso, conjugando esforços diversos é forma de não fecharmos os olhos aos homens e mulheres de nossos campos e cidades, para falar de suas lembranças, de seus sonhos, de sua memória, da sua coragem de tebas, que, há mais de século e meio abriram picadas em nossas terras, plantando cidades, valores morais e culturais. Citando Luiz Coronel, “em arte, sabemos, o que é verdadeiro permanece. O resto é esquecimento”.

O Parque de Rodeios da Roselândia se consolida como o mais importante palco de ações tradicionalistas, principalmente por ali ocorrerem as festividades campeiras semanais reunindo próximo de 4.000 pessoas por evento. Também e palco do Rodeio Internacional de Passo Fundo que reúne cerca de 70.000 mil pessoas em cada edição, sendo que em 2011 ocorrerá sua 15ª edição. Assim como atividades relacionadas com a Mostra da Cultura Gaúcha, evento que ocorre na Semana Farroupilha e se estende para este local com atividades campeiras. O Parque de Rodeios da Roselândia vem recebendo investimentos constantes por parte da administração municipal através da Fundação Zoobotânica Cultural e de Turismo Roselândia – FUNZOCTUR, no tocante a sua manutenção e infraestrutura de iluminação, cancha campeira, cercas, bretes, restaurante, pórtico de entrada entre outras, se tornando uma opção de lazer e turismo aos munícipes e população regional.


Vitor Paulo Ribeiro Machado
Diretor Administrativo.
http://www.rodeiodepassofundo.com.br/historico.php
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Hino Riograndense



Autor
Joaquim José Mendanha


Interpretação por
Wilson Paim

Como a aurora precursora
do farol da divindade,
foi o Vinte de Setembro
o precursor da liberdade.

Estribilho:
Mostremos valor, constância,
nesta ímpia e injusta guerra,
sirvam nossas façanhas
de modelo a toda terra.

Entre nós revive Atenas
para assombro dos tiranos;
sejamos gregos na glória
e na virtude, romanos.

Mas não basta p'ra ser livre
ser forte, aguerrido e bravo,
povo que não tem virtude
acaba por ser escravo.